
A primeira a sugerir uma possível resposta a estas perguntas é Ana Portugal, em Variações, patente até 28 de Março, uma exposição feita de trabalhos recentes, realizados na sequência do curso de Arte e Multimédia da Universidade da Madeira. A artista, nascida em 1949, parte de registos fotográficos, que depois são metamorfoseados pelo filtro do computador. Quer mudando a cor e a forma, segundo os tradicionais métodos pictóricos, mas numa esfera digital; quer desenvolvendo um programa informático, orientado por coordenadas específicas, que executa a obra. Neste caso, lê-se na apresentação da exposição, «entramos no campo da software art, em que o artista cria o seu objecto de arte através de uma linguagem lógica de léxico e gramática restritos – uma linguagem de programação – e de um algoritmo – sequência de instruções que podem ter um carácter aleatório ou predefinido».
O resultado é um conjunto de telas preenchidas por variações tonais pautadas por uma certa ideia de harmonia. Na ausência de textura, elemento fundamental na pintura, contrapõe-se a ilusão óptica, na busca de uma profundidade sensorial.
O resultado é um conjunto de telas preenchidas por variações tonais pautadas por uma certa ideia de harmonia. Na ausência de textura, elemento fundamental na pintura, contrapõe-se a ilusão óptica, na busca de uma profundidade sensorial.
2 comentários:
Gostei do que por aqui encontrei.
Tomo a liberdade de linkar o blog.
Saudações, fica o convite
*_bonecadetrapos_*
Há muito tempo,foi a pintura a óleo,como meio novo,a "agitar" a criação artística... há menos tempo,a fotografia fez outro tanto;chegou a vez do computador;e ainda bem!Os meios(com todas as suas potencialidades e limitações)não passam disso mesmo - meios.
Depois há a criatividade... que, de quantos mais meios disponha melhor
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