quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Língua e liberdade

A Língua enquanto ferramenta de liberdade e formação pessoal foi o tema que José António Pinto Ribeiro escolheu para a conferência de abertura da 10.a edição das Correntes D'Escritas, a decorrer na Póvoa de Varzim até ao próximo sábado, 14. O ministro da Cultura, apresentado por José Carlos de Vasconcelos, salientou a importância da leitura e da escrita na construção de uma identidade individual e colectiva, lançando a ideia de um Plano Nacional de Escrita. Ensinar os jovens a ler e a escrever bem, a saber argumentar, a desenvolver ideias, a ser sedutor no seu discurso são, na sua opinião, prioridades para se poder responder às grandes e eternas questões do Mundo: o que somos, de onde vimos, para onde vamos. Isso passa pela valorização da língua materna, neste caso o Português, nomeadamente através da sua uniformização (Acordo Ortografico), da sua difusão (através da internet) e reinvenção. "A Língua é dos seus falantes", defendeu José António Pinto Ribeiro, referindo-se aos 190 milhões de brasileiros que falam português, num universo de 230 milhões. No fim, expressou o desejo que estas Correntes D'Escritas possam ser também correntes de leitores e que, em conjunto, possam divulgar o modo de pensar e sentir que está subjacente à Língua Portuguesa. E acrescentou: "Porque cada língua encerra em si a narrativa e identidade de um povo".

1 comentários:

JPC disse...

Caraças.
Para o ano quero ir.