«Elas e as coisas delas/ as histórias delas/ as fotografias/ aquelas coisas que elas tinham/ mesmo que contar/ elas e as suas coisas mínimas/ nós e elas frente a frente e a falta de/ coisas para dizer/ o chegar demasiado tarde/ demasiado cedo/ tudo demasiado/ aquela vez em que chegámos finalmente a tempo/ e tu não estavas lá/ os teus restos espalhados pelo chão da cozinha/ Oh, como te dilacerámos», palavras de Porque na noite terrena sou mais fiel que um cão, a 11.ª criação do Teatro do Vestido, em cena no Teatro da Comuna, em Lisboa, até 27 de Junho (sempre às 22 horas). Tendo como ponto de partida a obra de três poetisas – Elizabeth Bishop, Marina Tsvietaieva, Margaret Atwood – a peça assume-se como a procura da expressão «a partir de», colocando em cena três personagens em confronto entre si, consigo próprias e com as três poetisas. A direcção é de Joana Craveiro, que também assina textos, tal como Inês Rosado, Rosinda Costa e Tânia Guerreiro – que interpretam.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
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