Uma Pedrada no Charco, As Aves da Madrugada, Bastardos do Sol e Nus e Suplicantes são os livros que compõem o segundo volume das Obras Completas de Urbano Tavares Rodrigues, que a Dom Quixote vai publicar em dez tomos.
São títulos lançados entre 1958 e 1960, numa fase particularmente profícua do autor, o que de resto sempre caracterizou a sua escrita. Uma urgência que não se espelha apenas no número de publicações, como salienta Manuel Gusmão no prefácio, mas também «na variação estilística e na amplitude temática das suas ficções que entretanto desdobram um núcleo poderoso de obsessões e mitos pessoais que se estão a constituir na altura em constantes da sua obra narrativa».
Histórias de alguém que se «sente interpelado pela situação bloqueada do seu país e do seu povo», procurando denunciá-la. Mas este já não é um Urbano Tavares Rodrigues neo-realista «canónico», acrescenta Manuel Gusmão, antes um dos autores que participa das «linhas de renovação da ficção portuguesa».
Histórias de alguém que se «sente interpelado pela situação bloqueada do seu país e do seu povo», procurando denunciá-la. Mas este já não é um Urbano Tavares Rodrigues neo-realista «canónico», acrescenta Manuel Gusmão, antes um dos autores que participa das «linhas de renovação da ficção portuguesa».
0 comentários:
Enviar um comentário