O internacional português Luís Figo acaba de se tornar o accionista maioritário do Grupo Leya, segundo apurou o Blogue do JL. Espera-se assim dar um novo fôlego ao grupo editorial, apostando na sua expansão no mercado Europeu e Africano e, por outro lado, compensar o prejuízo do BPN. Luís Figo deverá optar por uma direcção não interventiva, deixando a gestão a cargo da actual equipa. Contudo, sabe-se da sua intenção de criar uma colecção chamada 7, dedicada ao desporto, e a de negociar um acordo com o Clube de Futebol Gil Vicente, o único com referências à literatura em Portugal, para que os jogadores levem na camisola imagens dos últimos livros publicados. O interesse do futebolista pela literatura não é segredo para ninguém, ainda há pouco Figo escrevera um texto para a contracapa d'O Rastro do Jaguar, de Murilo Carvalho, em que dizia: «Se algo me prendeu quando abri O Rastro do Jaguar foi o ritmo da linguagem. Uma escrita musical que nos leva tranquilamente de folha em folha, praticamente sem dar por isso.» O anúncio oficial da aquisição será feito na próxima quarta-feira, dia 8, numa cerimónia em que Manuel Alegre deverá recitar o poema que lhe dedicou aquando do Mundial de Futebol. Estarão presentes figuras ilustres do mundo da literatura e do futebol. Recorde-se que a Leya é um dos maiores grupos editoriais portugueses, que integra, entre outras, as editoras Caminho, Dom Quixote, Asa, Oficina do Livro e Teorema.
Na fotografia, Luís Figo com José Amorim, representante do Grupo Leya
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