Levou um tiro em Babel (de Alejandro González Iñárritu) e nós sentimos a força desse embate. Foi a professora de artes plásticas que tem um caso com um aluno numa escola inglesa em Notas sobre um escândalo (de Richard Eyre) e percebemos a sua vontade e ao mesmo tempo a sua angústia. Encarnou Katherine Hepburn como uma das muitas namoradas d’ O Aviador (de Martin Scorsese) Leonardo DiCaprio e quase nos parecia que Hepburn tinha voltado ao grande ecrã. Foi a inocente Meredith Logue perante O Talentoso Mr. Ripley (de Anthony Minghella) e só por um olhar conjugado com um sorriso percebemos que não percebeu nada. Foi rainha dos Elfos na saga d’ O Senhor dos Anéis (de Peter Jackson) e o papel assentou-lhe como uma luva. Aliás, não foi a primeira vez que foi rainha. Já em Elizabeth (de Shekhar Kapur) interpretava a Rainha Virgem como ficou conhecida na História Elizabeth I. Regressa à personagem pela mão do mesmo realizador em Elizabeth: A Idade de Ouro. A nomeação para o Óscar é mais que justa (foi já nomeada pelo seu trabalho no primeiro filme tendo perdido (indecentemente!) para Gwyneth Paltrow, em A Paixão de Shakespeare). Cate Blanchett convence-nos do primeiro ao último minuto. E é forte, mordaz, cruel, ao mesmo tempo que surpreende em momentos de candura. Uma rainha de corpo e alma. Será desta vez a eleita?
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008
Outra vez rainha
Levou um tiro em Babel (de Alejandro González Iñárritu) e nós sentimos a força desse embate. Foi a professora de artes plásticas que tem um caso com um aluno numa escola inglesa em Notas sobre um escândalo (de Richard Eyre) e percebemos a sua vontade e ao mesmo tempo a sua angústia. Encarnou Katherine Hepburn como uma das muitas namoradas d’ O Aviador (de Martin Scorsese) Leonardo DiCaprio e quase nos parecia que Hepburn tinha voltado ao grande ecrã. Foi a inocente Meredith Logue perante O Talentoso Mr. Ripley (de Anthony Minghella) e só por um olhar conjugado com um sorriso percebemos que não percebeu nada. Foi rainha dos Elfos na saga d’ O Senhor dos Anéis (de Peter Jackson) e o papel assentou-lhe como uma luva. Aliás, não foi a primeira vez que foi rainha. Já em Elizabeth (de Shekhar Kapur) interpretava a Rainha Virgem como ficou conhecida na História Elizabeth I. Regressa à personagem pela mão do mesmo realizador em Elizabeth: A Idade de Ouro. A nomeação para o Óscar é mais que justa (foi já nomeada pelo seu trabalho no primeiro filme tendo perdido (indecentemente!) para Gwyneth Paltrow, em A Paixão de Shakespeare). Cate Blanchett convence-nos do primeiro ao último minuto. E é forte, mordaz, cruel, ao mesmo tempo que surpreende em momentos de candura. Uma rainha de corpo e alma. Será desta vez a eleita?
Publicada por Francisca Cunha Rêgo à(s) 12:09
Etiquetas: Óscares 2007
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