Com a projecção de Era Uma Vez e Ajuda às Mães prossegue hoje, sexta-feira, 7, às 19 e 30, a retrospectiva integral de Carl Th. Dreyer (1889-1968), que a Cinemateca Portuguesa está a organizar desde Novembro.
Era Uma Vez é a quinta longa-metragem do realizador dinamarquês, depois de ter trabalhado como argumentista para a Nordisk Fims. Durante muito tempo foi considerado um filme perdido, até à descoberta, em 1964, de material disperso. No entanto, não foi possível reconstituir a versão original, pois restam apenas 47 minutos, provavelmente metade.
À semelhança de muitos trabalhos seus, é uma adaptação de um romance, neste caso de uma peça fantástica de Holger Drachmann, que gozava de muita popularidade no início dos anos 20. Por meios muito pouco claros, um príncipe consegue seduzir a sua amada.
Rodado no início da década de 40, Ajuda às Mães é uma das oito curtas-metragens documentais que o Estado Dinamarquês encomendou a Dreyer. O tema é a rede de serviços facultados às mães solteiras, num período de guerra, desde instituições de acolhimento aos cursos de formação.
A filmografia de Carl Theodor Dreyer tem passado com regularidade na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa, sendo esta a sua terceira retrospectiva integral. A iniciativa, que se prolonga até Janeiro de 2008, teve como ponto de partida o filme A Palavra, de 1955.
A proposta foi do poeta João Miguel Fernandes Jorge e do pintor José Loureiro, que assinam um catálogo inspirado no universo cinematográfico do realizador dinamarquês. Em particular, naquela obra-síntese do estilo de Dreyer, marcado pela omnipresença do texto, da encenação e de um extraordinário trabalho de enquadramento, que em muitos casos remete para a pintura.
Os desenhos inédidos de José Loureiro incluidos no volume estão expostos na Cinemateca. No conjunto, evocam a efemeridade da vida, com caveiras que lembram as vanitas do Renascimento, velas que mais cedo ou mais tarde se extinguem e imagens distorcidas à procura de um significado.
Até ao final do ano é possível ver três longas-metragens da década de 20: Mikaël (dia 10, 21 e 30), Amo e Senhor, seguido da curta Thorvaldsen (dia 27, às 19) e A Noiva de Glomdal (dia 27, às 19). Em Janeiro, passam os trabalhos da maturidade de Dreyer, verdadeiras obras-primas do Cinema, como Vampyr, A Paixão de Joana D’Arc ou Gertrud, o seu testamento cinematográfico.
Era Uma Vez é a quinta longa-metragem do realizador dinamarquês, depois de ter trabalhado como argumentista para a Nordisk Fims. Durante muito tempo foi considerado um filme perdido, até à descoberta, em 1964, de material disperso. No entanto, não foi possível reconstituir a versão original, pois restam apenas 47 minutos, provavelmente metade.
À semelhança de muitos trabalhos seus, é uma adaptação de um romance, neste caso de uma peça fantástica de Holger Drachmann, que gozava de muita popularidade no início dos anos 20. Por meios muito pouco claros, um príncipe consegue seduzir a sua amada.
Rodado no início da década de 40, Ajuda às Mães é uma das oito curtas-metragens documentais que o Estado Dinamarquês encomendou a Dreyer. O tema é a rede de serviços facultados às mães solteiras, num período de guerra, desde instituições de acolhimento aos cursos de formação.
A filmografia de Carl Theodor Dreyer tem passado com regularidade na Cinemateca Portuguesa, em Lisboa, sendo esta a sua terceira retrospectiva integral. A iniciativa, que se prolonga até Janeiro de 2008, teve como ponto de partida o filme A Palavra, de 1955.
A proposta foi do poeta João Miguel Fernandes Jorge e do pintor José Loureiro, que assinam um catálogo inspirado no universo cinematográfico do realizador dinamarquês. Em particular, naquela obra-síntese do estilo de Dreyer, marcado pela omnipresença do texto, da encenação e de um extraordinário trabalho de enquadramento, que em muitos casos remete para a pintura.
Os desenhos inédidos de José Loureiro incluidos no volume estão expostos na Cinemateca. No conjunto, evocam a efemeridade da vida, com caveiras que lembram as vanitas do Renascimento, velas que mais cedo ou mais tarde se extinguem e imagens distorcidas à procura de um significado.
Até ao final do ano é possível ver três longas-metragens da década de 20: Mikaël (dia 10, 21 e 30), Amo e Senhor, seguido da curta Thorvaldsen (dia 27, às 19) e A Noiva de Glomdal (dia 27, às 19). Em Janeiro, passam os trabalhos da maturidade de Dreyer, verdadeiras obras-primas do Cinema, como Vampyr, A Paixão de Joana D’Arc ou Gertrud, o seu testamento cinematográfico.
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