

O artista, nascido em 1974, em Lisboa, partiu do seu arquivo de imagens digitais, que tem vindo a criar nos últimos cinco anos, para dar corpo a uma enorme instalação de 48 metros, que se estende ao longo da Galeria 111, em Lisboa, onde a exposição está patente até 30 de Maio. Os temas são os mais variados – paisagens, natureza mortas, retratos, abstracções, animais, viagens, manifestações políticas, edifícios, objectos, comidas, mas é nessa dispersão que as peças deste puzzle formam uma inesperada narrativa. «A diversidade e o aparente caos são tão mais surpreendentes como a própria simplicidade do trabalho», lê-se na apresentação da mostra. «O olhar individual de quem produz a imagem é o fio condutor real que nos permite ver – como num espelho – a própria imagem do criador». A exposição encerra com um vídeo em que João Leonardo se auto-entrevista, inspirado na obra do artista plástico Lucas Samaras. Porque esta linha do tempo, esta narrativa, é sobretudo interior.
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