Sim, o Zé é o nosso Zé Manel, o que acreditava que não há maus assuntos, apenas maus jornalistas; o que me ensinou a odiar narizes de cera mascarados de má poesia; o que amava a reportagem acima de todos os géneros e abominava que o sentassem a uma secretária; o que preferia de longe as lições informais às regras do desk; o que me ensinou quase tudo sobre a profissão com infinita paciência e uma esperança a que se calhar nunca correspondi; o que detestava ser desiludido mesmo que fingisse nunca estar iludido; o amigo a que me amparei quando fecharam o caixão de minha mãe, o que me faz uma extrema falta.
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Afinfa-lhes, Zé, e não os deixes estrebuchar
Publicada por maria joão martins à(s) 18:41
Etiquetas: Rodrigues da Silva
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1 comentários:
Vai-me fazer falta o Zé quando abrir o JL.
Um até sempre de um leitor de sempre.
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