sábado, 27 de setembro de 2008

Germaine Greer: feminista, anarquista e populista

Anarquista, feminista, escritora e ex-concorrente do Big Brother. Germaine Greer, 69 anos, é uma das mais fascinantes personagens presentes no Hay Festival, entre as convicçoes e o folclore. Tanto critica o comunismo como o actual sistema político e apela ao nao voto ou ao voto nulo. Isto a propósito do Maio de 1968. Frases que marcam:


"Sou anarquista desde que me lembro. Nao me recordo de uma altura enm que tenho achado certo uma pessoa tornar-se dona de outra"

"A única revoluçao verdadeira é a revoluçao permanente"


"Quando eu era pequena, a mulher do reverendo teve uma conversa comigo. Disse: 'Poderás ser uma grande santa ou uma grande pecadora'. Eu nao sabia ao certo o que aquilo queria dizer, mas pareceu-me que a opçao 'pecadora' poderia ser mais interessante e criativa"


"O anarquismo em Espanha nao foi aprendido nos livros, vinha no leite materno"


"A democracia é difícil e o anarquismo ainda mais. Sao formas ineficientes de governar. Mas estes sistema eficiente está a destruir as pessoas"


"O trabalho é duro, mas tem que ser feito. E eu confio em vocês para o fazerem!"


Às tantas, Greer também disse: "Agora há uma banda chamada Durutti Column. E aposto que o que eles sabem da Coluna de Durutti cabe nas costas de um selo". Este "agora" fez-me lembrar um amigo meu, muito mais velho, que passou por uma boa parte da história do século XX e quando fala 'desta última guerra' refere-se à Segunda Guerra Mundial. É que os Durutti Column formaram-se em 1978 (há 30 anos, portanto). E estou certo que sabem bastante sobre a Coluna de Durutti.

1 comentários:

Anónimo disse...

«A vida é uma criança que é preciso embalar até que adormeça.» Voltaire