Há receitas quase infalíveis. Misture-se dois detectives, homem e mulher, com grande tensão sexual entre os dois. A estes junte-se um brutamontes – capaz de assustar o Hannibal Lecter – dotado de grande fúria justiceira. Acrescente-se uma crueldade intolerável por parte de um criminoso para com uma jovem bonita e vulnerável. Ponha este preparado a cozer em lume forte, nas margens do Mystic River, em Boston. Se o chef for Dennis Lehane, terá um thriller arrepiante que prenderá o leitor da primeira à última página. Cozinha de autor garantida.
Em Prenúncio de Chuva, que agora chega às livrarias portuguesas, o detective privado Patrick Kenzie vai investigar o estranho suicídio de uma antiga cliente. É nessa busca que encontra um psicopata extremamente sádico, que destrói a vida das suas vítimas de forma tal que estas acabam por desejar a própria morte. Com a sua antiga parceira e ex-namorada Ângela Gennaro, Kenzie trava uma dura batalha com o psicopata, que a própria policia não pode tocar.
Dennis Lehane, autor de Mystic River e Gone Baby Gone, não se limita a escrever thrillers cativantes. Surpreende a cada página, recusando os clichés típicos do género literário em que se insere. Cria, com uma mestria invejável, personagens densas, complexas, por vezes paradoxais. Conhece o ser humano, com todos os seus defeitos, medos, nuances psicológicas. Uma voz segura e original que nos aterroriza pelo que nos mostra de nós próprios, dos outros e do mundo.
Em Prenúncio de Chuva, que agora chega às livrarias portuguesas, o detective privado Patrick Kenzie vai investigar o estranho suicídio de uma antiga cliente. É nessa busca que encontra um psicopata extremamente sádico, que destrói a vida das suas vítimas de forma tal que estas acabam por desejar a própria morte. Com a sua antiga parceira e ex-namorada Ângela Gennaro, Kenzie trava uma dura batalha com o psicopata, que a própria policia não pode tocar.
Dennis Lehane, autor de Mystic River e Gone Baby Gone, não se limita a escrever thrillers cativantes. Surpreende a cada página, recusando os clichés típicos do género literário em que se insere. Cria, com uma mestria invejável, personagens densas, complexas, por vezes paradoxais. Conhece o ser humano, com todos os seus defeitos, medos, nuances psicológicas. Uma voz segura e original que nos aterroriza pelo que nos mostra de nós próprios, dos outros e do mundo.
0 comentários:
Enviar um comentário