Memories, de Harun Farocki, Pedro Costa e Eugène Green
Uma sessão que junta três filmes encomendados por um festival de cinema digital de Jeonju, na Coreia do Sul. Três conceitos absolutamente diferentes, mas peculiares do cinema que no seu conjunto fazem uma das mais interessantes películas presentes no festival. Em Respite, Harun Farocki resgata as imagens não editadas de um filme encomendado para um campo nazi na Holanda e faz uma leitura documental, informando-nos e confrontando-os através de legendas em interlúdio, à moda do cinema mudo. Uma fascinante descoberta. Ainda para mais sabendo que aquelas são as únicas imagens recolhidas num campo de concentração em actividade. Em A Caça ao Coelho, Pedro Costa retoma um dos cenários que lhe são mais caro, o bairro das Fontaínhas, para contar a história de dois homens, numa estética sublime. Em Correspondances, Eugéne Green, ao estilo de Hiroshima, Meu Amor, conta um história de amor, simultaneamente contemporânea e de um tempo ausente.
Uma sessão que junta três filmes encomendados por um festival de cinema digital de Jeonju, na Coreia do Sul. Três conceitos absolutamente diferentes, mas peculiares do cinema que no seu conjunto fazem uma das mais interessantes películas presentes no festival. Em Respite, Harun Farocki resgata as imagens não editadas de um filme encomendado para um campo nazi na Holanda e faz uma leitura documental, informando-nos e confrontando-os através de legendas em interlúdio, à moda do cinema mudo. Uma fascinante descoberta. Ainda para mais sabendo que aquelas são as únicas imagens recolhidas num campo de concentração em actividade. Em A Caça ao Coelho, Pedro Costa retoma um dos cenários que lhe são mais caro, o bairro das Fontaínhas, para contar a história de dois homens, numa estética sublime. Em Correspondances, Eugéne Green, ao estilo de Hiroshima, Meu Amor, conta um história de amor, simultaneamente contemporânea e de um tempo ausente.
Teatro Maria Matos 1, dia 26 e dia 2; sempre às 19 e 15
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