Há livros que trazem o cheiro de outros livros agarrados às palavras, às frases, aos capítulos. Há livros que nos transportam para o centro de uma acção que não somos capazes de largar. As personagens prendem-se-nos à pele e nada parece mais importante do que saber como resolvem os dramas da existência, como ultrapassam as dificuldades, como descobrem enigmas, como tudo se interliga. Depois há um momento, carregado de magia, em que uma palavra ou uma frase tocam certeiros. Tudo faz sentido, não houve nada a mais nem a menos naquelas páginas.
A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón é um livro assim. Mistério literário passado na Barcelona da primeira metade do século XX, em que um livro, precisamente intitulado A Sombra do Vento, escrito por um atormentado Julián Carax, vem parar às mãos do jovem Daniel Sempere – num capítulo fabuloso cujo nome parece dizer (esconder) tudo: O Cemitério dos Livros Esquecidos. Filho de um alfarrabista, Daniel foi desde sempre impelido para os livros, mas não sabia que havia de ser um que lhe mudaria a vida. A história da sombra vai enfeitiçá-lo, a busca pela verdade da vida de Carax vai mudar-lhe o percurso. E o feitiço estende-se ao leitor.
A Sombra do Vento, de Carlos Ruiz Zafón é um livro assim. Mistério literário passado na Barcelona da primeira metade do século XX, em que um livro, precisamente intitulado A Sombra do Vento, escrito por um atormentado Julián Carax, vem parar às mãos do jovem Daniel Sempere – num capítulo fabuloso cujo nome parece dizer (esconder) tudo: O Cemitério dos Livros Esquecidos. Filho de um alfarrabista, Daniel foi desde sempre impelido para os livros, mas não sabia que havia de ser um que lhe mudaria a vida. A história da sombra vai enfeitiçá-lo, a busca pela verdade da vida de Carax vai mudar-lhe o percurso. E o feitiço estende-se ao leitor.
1 comentários:
Concordo com a Francisca diz. É uma história o bem contada, que não se esquece.
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