Ela é esteticista. Ele é polícia. Ela quer mudar o mundo. Ele quer mudar de vida. Ela é enérgica. Ele é depressivo. Ela percorre o dia a pé. Ele acelera-o de carro e de mota. Em Daqui p’rá frente, em exibição no King, eles somos nós. O nosso quotidiano, as nossas dúvidas, as nossas certezas.
A segunda longa-metragem de Catarina Ruivo é marcada por esta aproximação ao real, ou melhor, por esta tentativa de imitação da vida. Por vezes, esse retrato é bem conseguido, por outras, cai facilmente no lugar comum.
Um casal feliz vê-se confrontado com opções de vida muito diferentes. Aos horários desfasados seguem-se os desentendimentos, a incompreensão. A realizadora capta o abismo que se cria entre os dois com pinceladas rápidas, relances apenas. Se isso funciona no início, ao tornar-se na única estratégia narrativa retira profundidade e dramatismo às personagens.
O saldo, no entanto, é positivo. Há sequências extraordinárias, como a de abertura, Adelaide de Sousa namora a câmara em permanente sedução, e Catarina Ruivo mostra imaginação e ternura. Daqui p’rá frente talvez o futuro lhe seja risonho.
A segunda longa-metragem de Catarina Ruivo é marcada por esta aproximação ao real, ou melhor, por esta tentativa de imitação da vida. Por vezes, esse retrato é bem conseguido, por outras, cai facilmente no lugar comum.
Um casal feliz vê-se confrontado com opções de vida muito diferentes. Aos horários desfasados seguem-se os desentendimentos, a incompreensão. A realizadora capta o abismo que se cria entre os dois com pinceladas rápidas, relances apenas. Se isso funciona no início, ao tornar-se na única estratégia narrativa retira profundidade e dramatismo às personagens.
O saldo, no entanto, é positivo. Há sequências extraordinárias, como a de abertura, Adelaide de Sousa namora a câmara em permanente sedução, e Catarina Ruivo mostra imaginação e ternura. Daqui p’rá frente talvez o futuro lhe seja risonho.
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