quarta-feira, 19 de março de 2008

Hiato, de Manuel Bandeira

És na minha vida como um luminoso
Poema que se lê comovidamente
Entre sorrisos e lágrimas de gozo...

A cada imagem, outra alma, outro ente
Parece entrar em nós e manso enlaçar
A velha alma arruinada e doente...

- Um poema luminoso como o mar,
Aberto em sorrisos de espuma, onde as velas
Fogem como garças longínquas no ar...

1 comentários:

Unknown disse...

na minha vida um luminoso
Poema se lê comovidamente
Entre sorrisos e lágrimas de gozo...


A cada imagem, outro ente
Parece entrar e manso enlaçar
A alma arruinada e doente...


- Um poema luminoso como o mar,
de espuma, onde velas
Fogem longínquas no ar...