
São esses textos, escritos entre Junho de 2006 e Abril de 2009, que aqui se reúnem. A personagem Svengali (um hipnotizador que consegue levar uma péssima cantora à fama mundial), retirada do romance Trillby, de George du Maurier (1834-1896), é o guia destas crónicas inventivas, que tanto mergulham no passado como no presente, na música e na literatura, na cultura e nas ideias.
«Não sei se [Svengali] chegou a ser um alter-ego; eu e ele não somos muito parecidos. Mas algumas obsessões foram tomando corpo: o futuro e o passar do tempo em geral, as cidades, alguns inesperados clarões da infância, a relação entre as artes e a filosofia», escreve Rui Tavares no prefácio. «O tom era mais pessimista e melancólico do que seria meu hábito. Habituado a escrever duas vezes por semanas sobre assuntos correntes, esta coluna era um mergulho mensal na liberdade absoluta».
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