Zé, de B Fachada
Da vasta prol da Flor Caveira/ Amor Fúria, B Fachada talvez seja o caso mais sério. Ou pelo menos o músico de quem mais se espera. O tema de abertura do seu primeiro álbum, Um fim-de-semana no Pónei Dourado, é um achado na transformação do folque roque português, na descendência por linha travessa de António Variações. Zé resume os ingredientes que lhe dão encanto. Uma simplicidade de meios, com o som da sua viola, o baixo, a cadência e os coros. A letra conta uma história simples de ascensão social, que também é uma crítica concreta a determinadas personagens que povoam a sociedade portuguesa. Só falha na marca. Os Cadilacs estão demasiados conotados com o universo americano. Por cá não há muitos Zés a conduzir carros assim.
“Chamo-me Zé, vim para aqui a pé, e agor tenho um Cadilac”
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