sexta-feira, 6 de junho de 2008

Três perguntas a Déa Lúcia Coufal

O Brasil será, em 2009, o país homenageado da Feira do Livro de Lisboa, sucedendo a Cabo Verde e a Angola. Para conhecer o terreno e perceber o que se poderá fazer, o Governo brasileiro, através da Fundação Biblioteca Nacional e a convite da APEL, preparou uma representação oficial. O JL falou com uma das responsáveis, Dea Lúcia Coufal, da Coordenadoria-Geral do Livro e da Leitura, que fez uma balanço desta participação e perspectivou a seguinte.

Porque razão a Fundação Biblioteca do Brasil decidiu ter um pavilhão na Feira do Livro de Lisboa?
Fomos convidados pela APEL para uma viagem precursora, já com vista ao próximo ano, em que seremos o país homenageado. Nesse sentido, trouxemos um stand onde estamos a expor os livros da Fundação Biblioteca Nacional e de diversas editoras brasileiras, além de uma exposição especial sobre o falecimento de Machado de Assis. Estamos também a divulgar os serviços da Biblioteca Nacional, como o atendimento à distância ou o intercâmbio de livros para todo o mundo.

Como tem sido a reacção do público?
Tem sido muito boa. Não estamos efectuando vendas, mas em 2009 vamos ter, porque há muita procura de livros brasileiros. Também traremos muitos escritores e um programa cultural mais alargado. Este ano, no término da Feira, todos os livros que trouxemos vão ser doados à Biblioteca Nacional de Lisboa.

Sentiu que os portugueses conhecem a Literatura Brasileira?
Sim. Pareceu-me que a nossa literatura já é muito conhecida. Inclusivamente, nós estamos com um ciclo de palestras no Auditório, para o qual se espera muito público. Também nos quiosques de jornais e revistas temos visto que Jorge Amado está sendo vendido como uma Literatura que todas as pessoas daqui conhecem bem.

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