Hoje, na Feira do Livro de Lisboa, com 30 euros, perdia a cabeça e comprava uma viagem para África. Uma viagem literária, feita de memórias e aventuras de quem partiu em busca de uma nova cartografia para um continente marcado por rótulos, estereótipos e lugares comuns. E nada disso viram, ouviram, sentiram ou escreverem Gonçalo Cadilhe, em África Acima (Oficina do Livro, 12 euros), Paul Theroux, em Viagem por África (Bertrand, 21,50 euros), Pedro Rosa Mendes, em Baía dos Tigres (Dom Quixote, 5 euros), e Ryszard Kapuscinski, em Ébano - Febre Africana (Campo das Letras, 15 euros). Entre os quatro, de norte para sul, de sul para norte, da costa à contra costa, ao correr de uma vida, talvez se consiga encontrar uma definição de África. Troco? Pois... Lá se vai o jantar de hoje. E o almoço de amanhã.
terça-feira, 10 de junho de 2008
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1 comentários:
pois sim, a áfrica.
os 2 ou 3 romances de v.s. naipaul, num estado livre, uma curva no rio; doris lessing; nadime gordimer, todos nobeis.
e os sul africanos, os senegaleses (senghor)e os caboverdianos que honram a feira e a feira honra.
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