sábado, 24 de maio de 2008

Três perguntas a Carlos da Veiga Ferreira

Nunca duvidou que a Feira do Livro de Lisboa ia contar com a presença de todos os editores. E sobre a polémica que tanta tinta fez correr, Carlos da Veiga Ferreira, presidente da União de Editores Portugueses, da qual fazem parte as editores do grupo LeYa, diz que talvez tenha sido «boa publicidade».

Quais as expectativas para esta Feira do Livro?
A julgar pelo dia de abertura, são muito boas. Espero que se mantenha assim até ao último dia. Acho que as polémicas desnecessárias até funcionaram como publicidade, porque há anos que não se ouvia falar tanto da Feira do Livro.

Acredita na regra segundo a qual não interessa se é boa ou má publicidade, o importante é que se fale?
Acredito na prática, de onde vêm as ideias justas. Realmente, há muito que não via um dia abertura com tanta gente. Provavelmente têm razão os que dizem: «Falem, falem, mesmo que seja mal, o que é preciso é falar». Mas tudo se resolveu a tempo, como eu, desde o princípio, sempre disse. E com todos os editores.

O entendimento que viabilizou a Feira pressupõe mudanças em 2009. Que rumo deve seguir essa renovação?
Faz parte do nosso acordo que a APEL apresente, até ao dia 30 de Novembro, um projecto de renovação da Feira. Imagino que a próxima edição será mais bonita que esta. Devemos apostar no caminho da Liberdade. Definidas algumas regras básicas, em termos de altura, largura e comprimento, que cada qual possa apresentar-se como melhor lhe parecer, inclusive com os pavilhões antigos. Acho que há lugar para a diversidade.

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