Não enjeita qualquer saber, mesmo os que aparentemente estão mais afastados das suas áreas de trabalho. Mantém sempre a mente aberta, à espera de desafios intelectuais que podem chegar de um livro, de uma conversa, inesperadamente. É assim que o ministro da Cultura encara as múltiplas e infinitas possibilidades do conhecimento, como garante nesta entrevista, que se seguiu à apresentação do novo livro de Nuno Crato, A Matemática das Coisas, no Auditório da Feira do Livro. No mesmo dia em que manifestou o interesse do Estado em comprar os manuscritos de Fernando Pessoa que os familiares querem levar a leilão no próximo Outono, António Pinto Ribeiro revela ao JL as prioridades do seu Ministério para a defesa e a valorização da Língua Portuguesa.
A sua presença neste lançamento é um sinal de que a Cultura não tem limites?
A Cultura é horizontal, não tem limites, tudo é Cultura. O que não quer dizer que tudo é igualmente Cultura ou que a Cultura seja toda igual. E, neste sentido, a divulgação do conhecimento, que é instrumental na elaboração de novo conhecimento e na prática compreensiva, explicativa e narrativa do real, é muito importante.
Além das Letras e do Direito, é também um homem com apetência para os números?
Todas as pessoas são capazes de tudo e estão disponíveis para se interessarem por tudo. É uma questão de nos abrirem a cabeça para isso. Eu tive a sorte ou o azar, como se quiser, de ter sido inquietado, pelas pessoas com quem convivi e pelo ensino que tive, por algumas destas coisas. Cheguei mesmo a uma fase da minha vida, em que tinha de escolher, sem saber se devia ir para Letras ou para Ciências. Mas toda a gente tem essa apetência, e não tem nada a ver com idades, com termos oito ou 80 anos. Estamos sempre disponíveis para sermos atraídos para realidades que desconhecemos.
A Feira do Livro é também a festa da Língua Portuguesa, a que tem prestado particular atenção no seu mandato. Quais são suas prioridades nesta área?
Vamos ter, em Lisboa, a 24 e 25 de Julho, a reunião da Conferência da CPLP. Queremos até lá organizar um programa que permita o envolvimento de todos os Países de Língua Oficial Portuguesa. O facto de Cabo Verde ser o país convidado da Feira do Livro de Lisboa é muito importante, porque também isso significa compreender a Língua Portuguesa não como o idioma dos portugueses, mas como a língua de todos os falantes de Português, independentemente da sua nacionalidade. É crucial que nós compreendamos isso e que saibamos perceber como somos parecidos apesar de sermos diferentes.
A sua presença neste lançamento é um sinal de que a Cultura não tem limites?
A Cultura é horizontal, não tem limites, tudo é Cultura. O que não quer dizer que tudo é igualmente Cultura ou que a Cultura seja toda igual. E, neste sentido, a divulgação do conhecimento, que é instrumental na elaboração de novo conhecimento e na prática compreensiva, explicativa e narrativa do real, é muito importante.
Além das Letras e do Direito, é também um homem com apetência para os números?
Todas as pessoas são capazes de tudo e estão disponíveis para se interessarem por tudo. É uma questão de nos abrirem a cabeça para isso. Eu tive a sorte ou o azar, como se quiser, de ter sido inquietado, pelas pessoas com quem convivi e pelo ensino que tive, por algumas destas coisas. Cheguei mesmo a uma fase da minha vida, em que tinha de escolher, sem saber se devia ir para Letras ou para Ciências. Mas toda a gente tem essa apetência, e não tem nada a ver com idades, com termos oito ou 80 anos. Estamos sempre disponíveis para sermos atraídos para realidades que desconhecemos.
A Feira do Livro é também a festa da Língua Portuguesa, a que tem prestado particular atenção no seu mandato. Quais são suas prioridades nesta área?
Vamos ter, em Lisboa, a 24 e 25 de Julho, a reunião da Conferência da CPLP. Queremos até lá organizar um programa que permita o envolvimento de todos os Países de Língua Oficial Portuguesa. O facto de Cabo Verde ser o país convidado da Feira do Livro de Lisboa é muito importante, porque também isso significa compreender a Língua Portuguesa não como o idioma dos portugueses, mas como a língua de todos os falantes de Português, independentemente da sua nacionalidade. É crucial que nós compreendamos isso e que saibamos perceber como somos parecidos apesar de sermos diferentes.
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