Há uma poesia macabra associada às jovens estrelas de cinema que se apagam muito bruscamente. A morte de Heath Ledger ontem, aos 28 anos, lembra imediatamente todos os que iluminaram os écrans durante um breve fulgor e partiram tão depressa como chegaram (James Dean, Marilyn, River Phoenix, Natalie Wood, entre tantos outros), mas, depois, numa segunda fase de reflexão, sobra a revolta pela vida e talento assim desperdiçados. Para a História fica uma extrema beleza e um talento de que dera mostras em filmes como Monster's Ball e O Segredo de Brokeback Mountain, em que desafiava todas as convenções interpretando o papel de um cowboy homossexual. Por esse trabalho, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood atribuiu-lhe uma primeira nomeação para os Óscares. Só não se esperava que não houvesse segunda.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2008
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